Na maioria das vezes, a primeira coisa que as pessoas fazem quando descobrem que precisarão usar óculos é tentar descobrir o tipo de armação que mais combina com o seu estilo e com o formato do rosto.
Porém, poucos se lembram de que a tarefa mais importante é escolher as lentes de óculos certas que vão suprir as suas necessidades.
Neste post, vamos esclarecer quais são os tipos de lentes existentes no mercado atual e para quais casos cada uma delas é indicada. Confira!
Principais materiais de fabricação
Antigamente as lentes eram feitas exclusivamente de vidro. Hoje, a maioria delas é produzida a partir de plásticos de alta tecnologia — elas se tornaram mais leves, resistentes e podem ser tratadas com um filtro para proteger os olhos dos danos causados pelos raios UV.
As lentes de óculos mais comumente encontradas são:
- lentes de policarbonato: além de fornecerem proteção ultravioleta, elas são resistentes a impactos, o que as tornam uma boa opção para esportistas, crianças e pessoas que trabalham em ambientes onde as lentes podem ser facilmente arranhadas ou quebradas;
- lentes Trivex: feitas com um plástico mais novo, com características semelhantes às das lentes de policarbonato, elas são leves, finas e resistentes ao impacto. Geralmente proporcionam melhor correção da visão do que as de policarbonato;
- resina de alto índice: indicadas para pessoas que precisam de prescrições fortes, essas lentes são mais leves e finas do que as lentes padrão de “fundo de garrafa”.
Tipos de lentes de óculos corretoras
Os erros de refração podem ser corrigidos com lentes de óculos ou de contato corretoras. Nos casos em que há dificuldade de enxergar objetos próximos — como na presbiopia e na hipermetropia — a correção é feita com o uso de lentes convergentes, que fazem as imagens recaírem sobre a retina.
Para correção da miopia (que gera dificuldade de enxergar de longe) são usadas as lentes divergentes — que têm o efeito oposto das convergentes. Já o astigmatismo (visão distorcida devido a imperfeições na córnea ou cristalino) é corrigido por meio do uso de lentes cilíndricas.
Agora, se o paciente tem dificuldade de enxergar tanto de longe quanto de perto, deve recorrer às lentes chamadas bifocais. Aliás, quando se trata de foco, as lentes de óculos são divididas basicamente em três grupos: monofocais, bifocais e multifocais. Entenda cada tipo a seguir.
Monofocal
Como o nome já diz, as lentes monofocais têm apenas um foco de visão: para enxergar objetos próximos ou distantes. Sendo assim, elas são indicadas para quem tem apenas um erro de refração específico, como a hipermetropia (lentes convergentes) ou miopia (lentes divergentes), mas não ambos.
Bifocal
Já as lentes bifocais contêm duas prescrições no mesmo quadro e melhoram tanto a visão de objetos próximos quanto distantes. Uma linha fina e visível divide as lentes nas duas prescrições — a parte inferior corrige a hipermetropia, enquanto a superior corrige a miopia.
Multifocal ou progressiva
As lentes multifocais melhoram a visão de objetos próximos, distantes e intermediários, sem uma transição perceptível. Ao contrário das lentes bifocais, que são divididas por linhas visíveis, as multifocais são uniformes, o que é especialmente útil para pessoas com presbiopia.
Neste post, vimos que a escolha pelo tipo de lentes de óculos deve sempre considerar o distúrbio de visão a ser corrigido: convergentes para presbiopia e hipermetropia, divergentes para a miopia.
Vimos também que as lentes podem ser mono, bi ou multifocais, e que os materiais mais usados hoje em dia são aqueles derivados do plástico, uma vez que são mais leves e resistentes do que as antigas lentes de vidro.
Agora que você já sabe quais são os aspectos mais importantes a serem considerados na hora de comprar as suas lentes de óculos, não deixe de ler sobre as cinco principais doenças de visão!