Teste de Schirmer: conheça o teste e como ele funciona

Em diversas situações, os olhos podem ficar mais secos devido ao vento, ar condicionado, à poluição, exposição excessiva ao sol e diversos outros fatores. Isso não quer dizer que o paciente tenha, necessariamente, alguma doença ocular. Contudo, se o problema for persistente, é necessário investigar o que está provocando a secura ocular, pois isso pode ser sintoma da síndrome do olho seco.

Um dos exames mais indicados para diagnóstico do problema é o Teste de Schirmer. Já ouviu falar nele? Neste artigo, vamos explicar como ele funciona, em quais casos é indicado e quais doenças ele detecta.

Continue a leitura para entender mais e identificar se está na hora de procurar uma ajuda oftalmológica! 

O que é e como funciona o Teste de Schirmer?

Esse teste visa identificar se o paciente produz a quantidade e a qualidade ideal de lágrimas. Existem dois tipos de exames: o Teste I e o Teste II. O primeiro é o mais realizado e consiste em medir a quantidade total de lágrimas, tanto reflexa (aquelas liberadas quando o olho precisa limpar alguma irritação, como o corte de cebola) quanto basal (aquela que fica constante no olho para lubrificar, nutrir e proteger o globo ocular).

O Teste II avalia somente a produção reflexa, e é realizado após a utilização de algumas gotas de anestésico para estimular a superfície ocular. Os dois testes são realizados por fitas absorventes que são colocadas na pálpebra inferior para promover a produção de lágrimas enquanto o procedimento é realizado pelo médico.

Quando o teste é indicado e quais doenças ele detecta?

Médicos oftalmologistas que atendem pacientes que se queixam de secura ocular excessiva indicam o exame para identificar se há doenças oculares ou se os olhos estão secos por condições ambientais, por exemplo. Além disso, o teste identifica a síndrome do olho seco e funciona como auxiliar no diagnóstico de outras doenças

Como é feito o exame?

O Teste de Schirmer é realizado com o paciente sentado e com a cabeça reta. É colocada uma tira fina, com uma medida milimétrica, nos cantos externos das duas pálpebras inferiores do paciente. Ele fica de olhos fechados por cerca de cinco minutos e, então, as fitas são retiradas. O médico avalia a produção lacrimal, que pode apresentar um dos seguintes casos:

  • abaixo de 5 mm: olho seco severo;
  • entre 5 mm e 10 mm: olho seco moderado;
  • acima de 10 mm: produção de lágrimas normal.

O procedimento, apesar de ser incômodo, não apresenta riscos à saúde ocular do paciente. Vale ressaltar que colírios e soros fisiológicos não podem ser utilizados por, no mínimo, meia hora antes do exame. Além disso, não deve ser realizado com o paciente utilizando lentes de contato.

Ao final do teste, se diagnosticado síndrome do olho seco ou qualquer outra doença, o médico prescreverá o tratamento adequado para solucionar o problema.

Ressaltamos que todo procedimento médico, especialmente o Teste de Schirmer, deve ser indicado após uma consulta com um oftalmologista. Afinal, somente o médico será capaz de entender corretamente os sintomas para indicar os exames e tratamentos corretos para cada caso. Não deixe de fazer uma consulta regular com o especialista.

Agora que você conhece esse exame tão importante para diagnóstico de doenças oculares, aproveite para assinar nossa newsletter e receber novidades e dicas sobre como cuidar da saúde dos seus olhos.

 


Publicado em 08/12/2019

Posted in Doenças oculares

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