Você já ouviu falar sobre protozoários? Esses seres englobam uma série de parasitos que podem provocar doenças nos humanos. O Toxoplasma gondii é um deles, ele é o causador da toxoplasmose ocular.
Vale ressaltar que o acometimento ocular é apenas uma das agressões do protozoário ao organismo. Outros órgãos, como fígado, coração e músculos também podem ser prejudicados.
Porém, vamos falar exclusivamente sobre como a condição afeta os olhos. Se não tratada, pode provocar complicações como descolamento de retina e outras sequelas. Continue a leitura e entenda melhor!
Entenda o que é toxoplasmose ocular
Como estávamos dizendo, o Toxoplasma gondii é o protozoário causador da doença. Existem diferentes formas de transmissão, como:
- fezes de felinos;
- carnes mal cozidas;
- congênita.
No caso das fezes de gatos, caso estejam infectadas, elas podem contaminar o solo, a água e até os alimentos. Já a carne mal cozida também pode apresentar as formas infectantes do parasito. Por fim, devemos destacar a transmissão da mãe infectada para o feto.
É justamente essa transmissão congênita que mais pode resultar na toxoplasmose ocular. Na verdade, este acometimento está muito associado à recorrência da doença. Assim, o corpo combate o invasor, porém podem haver reativações ao longo dos anos.
Saiba quais são os sintomas
Agora, falando sobre os sintomas específicos da toxoplasmose ocular, podemos citar aqueles que acometem diretamente a visão, como a perda dela ou a turvação. Além disso, o aspecto do olho pode se tornar mais vermelho.
Complementando, a pessoa também pode sofrer com dor ocular e também fotofobia, ou seja, aumentar a sensibilidade diante da luminosidade. Por último, podem aparecer as famosas moscas volantes.
Descubra como é feito o diagnóstico
O diagnóstico da doença é feito a partir da busca pelo parasito no sangue. Uma maneira indireta de fazer isso é avaliar se o organismo produziu anticorpos contra o protozoário causador. Então, é feita a chamada sorologia.
Agora, para avaliar a toxoplasmose ocular, é fundamental que o especialista faça o mapeamento da retina. Esse exame permite avaliar o aspecto da estrutura e graduar o quão foi acometida pela infecção.
Veja as opções de tratamento
O tratamento da toxoplasmose ocular inclui o uso de antimicrobianos e corticoides. Os primeiros são os responsáveis por combater o parasito em si. Portanto, uma abordagem mais focada em diminuir o acometimento e a reativação.
Já os corticoides são importantes anti-inflamatórios. O uso deles deve ser prescrito por um médico, visto que administração indiscriminada pode provocar acometimentos renais e hepáticos.
De toda forma, é importante que uma pessoa com toxoplasmose sempre realize o acompanhamento com um profissional especializado. Isso para evitar exacerbações do parasito e manter os cuidados continuados a fim de evitar sequelas.
Concluímos, enfim, que a toxoplasmose ocular pode aparecer até anos depois da infecção inicial. Uma vez que o organismo esteja conseguindo manter o parasito inativo, os impactos também são reduzidos. Porém, uma reativação do quadro pode ser prejudicial para o paciente. Por último, vale ressaltar a importância da prevenção. Ela começa com cuidados de higiene, seja com fezes de gatos, seja com alimentação e água, bem como cozimento de carnes. Além disso, engloba um pré-natal bem-feito.
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