Saiba quais os problemas oculares mais comuns em cada fase da vida

Você usa óculos de grau ou conhece alguém que precisa desse cuidado? Pois bem, dificilmente a resposta vai ser “não”. Isso porque os problemas oculares são uma realidade para a população, dos mais jovens aos mais velhos.

Ao nascimento, por exemplo, um dos testes de triagem indispensáveis é o chamado teste do olhinho. Já com o avançar dos anos, cada vez mais as idas ao especialista vão se tornando frequentes.

E tudo isso tem uma explicação! De fato, cada etapa na vida requer cuidados especiais com os olhos. Por isso, separamos abaixo as principais alterações relacionadas com cada faixa etária. Confira!

Problemas oculares na infância e adolescência

Na faixa etária inicial da vida, é preciso direcionar os cuidados para 2 tipos de abordagem.

A primeira delas é identificar os problemas congênitos, ou seja, que estão presentes desde o nascimento. Para isso, é realizado o teste do reflexo vermelho — ou teste do olhinho. Ele pode identificar alterações que sugerem sífilis congênita, retinoblastoma, cegueira, etc.

Já a segunda abordagem visa alterações que podem acometer diretamente o aprendizado. O sistema visual compreende 2 etapas: direcionar os raios luminosos para a retina e, em seguida, processar a imagem no cérebro.

A miopia e a hipermetropia são problemas que retratam uma disfunção na refração dos raios para a retina. Isso gera dificuldades para enxergar de perto ou de longe. Quanto antes identificar, mais cedo é implementada a correção.

Problemas oculares na vida adulta

Caminhando mais um pouco ao longo da vida, vamos para os problemas comuns na fase adulta. A presbiopia é um processo natural, que é a consequência da dificuldade do cristalino se adaptar com o passar dos anos.

Esse problema de adaptação vai prejudicar, novamente, a refração de raios para a retina. Então, cabe uma avaliação oftalmológica a fim de desenvolver as melhores lentes para correção de imagem.

Contudo, nem tudo representa um processo natural. O glaucoma, por sua vez, é uma patologia que causa dano ao nervo óptico, nervo que leva as informações da retina ao cérebro. Dessa forma, precisa ser diagnosticada para início das medicações de controle.

Problemas oculares na terceira idade

Agora, chegando à faixa etária mais avançada da vida, vamos para uma condição clássica: a catarata. Novamente, é o cristalino o grande responsável pela doença. Aqui, em vez de não se acomodar, ele começa a ficar opaco.

Isso prejudica a passagem dos raios solares e, além de não serem direcionados para a retina, eles sequer avançam pelo cristalino. Sendo assim, é preciso realizar um procedimento cirúrgico para a troca da lente natural.

Por fim, as doenças crônicas que acompanharam aquele indivíduo ao longo da vida podem começar a resultar em problemas oculares. A diabetes descompensada, por exemplo, gera o clássico quadro de retinopatia diabética e edema macular.

Vimos, acima, os principais problemas oculares ao longo da vida. Vale reforçar que muitos deles se manifestam de maneira clara, como dificuldade para leitura ou, mesmo, perda parcial da visão. Já outros são silenciosos, o que requer exames mais específicos para avaliação, mesmo que pareça tudo bem. Por isso, é indispensável o acompanhamento periódico com um oftalmologista, a fim de diagnosticar as condições de maneira precoce e logo instituir o tratamento.

Ficou alguma dúvida? Deixe nos comentários e vamos esclarecer!


Publicado em 08/11/2022

Posted in Doenças oculares

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