A esclerite é uma doença ocular que merece atenção e cuidado, porque ela afeta a parte branca do olho (esclera) e pode levar à cegueira. Saiba que a esclerite pode ser acompanhada por uma doença autoimune, como lúpus, artrite reumatoide, entre outras.
Nesse sentido, é necessário destacar a importância de buscar um oftalmologista ao sentir algum incômodo no olho, uma vez que ele analisará a sua situação e dará um diagnóstico preciso.
A saúde ocular é fundamental para conseguir enxergar ao realizar as atividades diárias, e a esclerite pode afetá-la. Continue a leitura e saiba mais informações a respeito da doença!
O que é a esclerite?
A esclerite consiste em uma inflamação nas camadas da esclera e é uma doença considerada grave e progressiva. Sendo assim, caso não seja tratada, pode ocasionar diversas complicações para o paciente, como a necrose do tecido ocular.
A inflamação na esclera pode ser apenas em uma determinada região ou em toda ela, pode apresentar nódulos, propiciar o deslocamento da retina, evoluir para catarata, a pressão intraocular pode se elevar e o indivíduo pode perder a visão.
Quais os principais sintomas da doença?
O sintoma mais comum da esclerite é a vermelhidão na região e dor ao movimentar os olhos. Normalmente, a dor é muito intensa e, por essa razão, os pacientes podem sentir dores de cabeça e dificuldade para dormir.
Ainda, é válido ressaltar que outros sintomas podem surgir, como diminuição da visão, fotofobia, lacrimejamento, olhos amarelados, edema ocular, entre outros. É válido ficar atento aos sintomas para iniciar o tratamento adequado.
Quais são as causas da esclerite?
Existem diversas causas para a esclerite. Ela pode aparecer após uma cirurgia ocular, doenças sistêmicas, presença de corpos estranhos e traumas. Algumas doenças infecciosas também podem causar a esclerite, como sífilis, tuberculose e hanseníase.
Como o diagnóstico é realizado?
Para ter um diagnóstico preciso, é fundamental realizar uma avaliação médica para ser feita uma análise dos sintomas e, em seguida, alguns exames de imagem. Normalmente, os especialistas realizam o diagnóstico pelo aspecto do olho e, para isso, eles utilizam lâmpada de fenda.
Caso a inflação ocorra na parte posterior do olho, pode ser necessária a realização de uma tomografia computadorizada ou uma ultrassonografia para que o profissional consiga fazer um diagnóstico mais satisfatório.
Como o tratamento é feito?
Após ter um diagnóstico em mãos, é preciso iniciar o tratamento, sendo que essa etapa depende do tipo da esclerite. Se o paciente apresenta alguma doença subjacente, é fundamental que ele inicie o tratamento o mais rápido possível.
Em situação de esclerite infecciosa, o especialista pode indicar o uso de antibióticos. Em alguns casos pode ser necessária a realização de uma cirurgia para tratar a complicação.
Portanto, é fundamental ficar atento aos sintomas da esclerite para buscar uma clínica oftalmológica e iniciar o tratamento adequado. Saiba que a prevenção é a forma mais eficiente de evitar o desenvolvimento da doença. Por isso, não deixe de contar com a ajuda de um profissional de confiança e capacitado.
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