O diabetes é uma doença crônica que afeta aproximadamente mais de 4oo milhões de pessoas em todo o mundo, causando mais de 1,5 milhão de mortes a cada ano. Tanto o número de novos casos quanto a prevalência de diabetes têm se intensificado nos últimos anos.
A retinopatia diabética é a forma mais comum de doença ocular diabética, podendo aumentar o risco de cegueira, se não for tratada. O perigo de desenvolver esse problema aumenta principalmente quando o paciente tem diabetes há muitos anos, bem como com níveis descontrolados de açúcar no sangue e pressão arterial. Todas as pessoas com diabetes devem realizar o exame de fundo de olho pelo menos uma vez por ano para verificar se há indícios desse distúrbio ocular.
Descubra, neste artigo, quais são os principais sintomas da retinopatia diabética. Confira!
O que é retinopatia diabética?
A retina é um tecido nervoso fino e transparente que reveste a parte posterior do olho. Sua função é essencial no mecanismo da visão, pois é ela que recebe a luz e a transmite ao cérebro pelo nervo óptico. O diabetes danifica as veias e os capilares sanguíneos presentes nos olhos tornando-os muito permeáveis, ou seja, facilitando que líquidos saiam de dentro do vaso.
A retinopatia diabética é uma consequência do diabetes, causada por níveis elevados de açúcar no sangue que destroem os vasos da retina, e que pode levar a cegueira se não for diagnosticada e tratada. Esse quadro pode progredir em qualquer pessoa que tenha diabetes tipo 1 ou 2.
Quais os sintomas?
Existem poucos sintomas iniciais de retinopatia diabética, mas geralmente se desenvolvem gradualmente devido aos altos níveis de açúcar no sangue, que afetam a circulação da retina. Essa doença pode se desenvolver ao longo de vários anos ou décadas e os primeiros sinais são visíveis apenas por meio de um exame de rastreamento.
Os sintomas só podem se tornar perceptíveis quando a doença está em estágio avançado. Os sinais típicos incluem:
- pontos escuros flutuando ou manchas na visão;
- visão embaçada ou turva;
- áreas escuras ou vazias na visão;
- mudanças repentinas ou perda na visão;
- visão dupla.
Quais os tratamentos?
A retinopatia diabética geralmente requer tratamento específico apenas quando atinge um estágio mais avançado e se há risco para a visão.
As principais intervenções são:
- tratamento a laser — pequenas queimaduras que ajudam a prevenir o crescimento de novos vasos sanguíneos doentes;
- injeções nos olhos — para tratar patologias graves da parte central da retina, a mácula, que está ameaçando a visão;
- cirurgia ocular — para remover sangue ou tecido cicatricial em casos de retinopatias muito avançadas.
O tratamento com o laser é frequentemente usado no tratamento da doença diabética dos olhos, mas cada estágio do problema pode ser tratado de maneira diferente. Esse tipo de tratamento a laser não melhora a visão, mas pode prevenir a sua deterioração. Os casos graves da doença podem exigir cirurgia ocular e são geralmente diagnosticados devido a sangramentos nos olhos ou por manchas fixas na visão.
Os sintomas da retinopatia diabética podem não ser perceptíveis durante os estágios iniciais da doença, o que pode causar cegueira permanente se não for diagnosticada e tratada imediatamente. Portanto, todos os diabéticos com 12 anos ou mais são convidados a fazer exames de vista uma vez por ano. Na maioria dos casos, uma simples triagem de visão com dilatação dos olhos — examinar a parte de trás dos olhos e tirar fotos — permitirá que quaisquer alterações na retina sejam detectadas.
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