É possível identificar doenças como hipertensão, diabetes e até alguns tipos de câncer pela observação do fundo do olho, você sabia? Inclusive, essa análise pode ainda prevenir que pacientes diabéticos fiquem cegos com a evolução da enfermidade. Apesar de ser um procedimento de rotina, existente há muitos anos, o exame de fundo de olho ainda é esquecido por muitas pessoas.
O exame verifica a retina central, periférica, os vasos sanguíneos e artérias oculares, bem como o disco óptico e a mácula, que é a região responsável pela visão central do olho. O procedimento recebe esse nome por verificar exatamente a saúde pelo fundo do olho do paciente.
Se você ainda não está familiarizado com esse tipo de teste ocular, continue a leitura e entenda como ele funciona!
Como o exame de fundo de olho é feito?
Também conhecido fundoscopia, o exame de fundo de olho reflete a saúde do paciente por meio da observação dessa área ocular, que permite uma visualização bastante detalhada do nervo óptico. Ou seja, muitas doenças — mesmo as que não têm relação direta com os olhos — ainda não sinalizadas pelo paciente podem ser diagnosticadas por meio desse exame simples, rápido e indolor.
Para iniciar o procedimento, é feita a dilatação da pupila com um colírio específico. Isso acontece porque a pupila deve estar em tamanho maior do que o normal para garantir que o oftalmologista consiga ter uma visualização melhor do local. E como ela se contrai na presença da luz, o colírio permite que ela permaneça dilatada durante todo o exame.
Após 20 minutos, a pupila já estará dilatada o suficiente e o médico poderá fazer uma das duas formas do exame: a direta, que é quando se tem uma visão abrangente e focada no nervo óptico ou a indireta, que proporciona uma visualização mais ampla da retina, inclusive do campo periférico.
A partir daí, o especialista coloca uma luz sobre o olho do paciente, observando-o com uma lente. Após investigado o fundo do olho, o paciente aguarda um pouco, pois pode haver desconforto visual para a realização de atividades básicas pelos minutos seguintes. O teste é simples e não há contraindicações.
Em quais casos devo fazer o exame de fundo de olho e em qual frequência?
Trata-se de um procedimento que deve ser feito anualmente por pacientes saudáveis durante os exames de rotina. Especialistas ainda alertam para a necessidade, em alguns casos específicos, de sua realização já quando o bebê nasce, devido à alta capacidade de detecção de doenças. Contudo, em pacientes diabéticos ou com determinadas enfermidades esse período pode ser menor — depende da recomendação médica.
Qual especialista deve realizar o procedimento?
É importante que o teste seja realizado com um oftalmologista de confiança. Ele é o profissional responsável pela realização de exames primários e mais aprofundados da saúde ocular, capaz de diagnosticar alterações visuais patológicas, como o glaucoma e a catarata, por exemplo. Vale reforçar que os cuidados com os olhos devem ser tomados periodicamente, assim como acontece com o restante do corpo.
No entanto, muitas pessoas negligenciam esse dever e não vão ao oftalmologista todo ano. Inclusive, o exame de fundo de olho é desconhecido por muitos até hoje. Além de procurar o especialista, é fundamental ser atendido por clínicas especializadas e tradicionais no mercado, afinal, a sua saúde merece o melhor.
Aproveite para se aprofundar um pouco mais sobre o assunto e conheça os principais tipos de doenças oculares.