Entenda a diferença entre miopia, hipermetropia e astigmatismo

Problemas de visão são extremamente comuns nos brasileiros, mesmo assim, a maioria das pessoas não sabe identificar os sintomas e as suas características. As disfunções mais usuais são: miopia, hipermetropia e astigmatismo. Você já ouviu falar sobre elas? Conhece as suas principais diferenças?

Para manter a saúde dos olhos e poupar-se de limitações desnecessárias, é essencial compreendê-las, pois, assim, será possível fazer um diagnóstico precoce e evitar progressões de grau ou complicações mais sérias no futuro. Desconfortos comuns, mas incômodos, como a dor de cabeça constante, podem ter origem em falhas de visão.

O primeiro passo para qualquer tratamento de qualidade é ter acesso a conteúdos de igual excelência. Por isso, confira agora mais sobre cada um desses problemas e as suas principais diferenças.

O que é miopia?

A miopia é um distúrbio visual causado quando o globo ocular é um pouco mais alongado que o normal ou quando há um aumento da curvatura da córnea, fazendo a imagem ser formada antes da retina. Por conta disso, elementos distantes do campo de visão ficam desfocados e embaçados, enquanto os mais próximos são nítidos.

É comum que os primeiros sintomas comecem a se manifestar durante a infância, sendo diagnosticados, geralmente, entre 8 e 12 anos, momento em que os olhos ainda se desenvolvem. Nesses casos, há uma provável progressão do grau até ele, enfim, se estabilizar na fase adulta.

No entanto, existem situações nas quais a disfunção se desenvolve em indivíduos já adultos. Caso isso aconteça, ela pode estar relacionada à catarata ou à diabetes descompensada.

Embora a hereditariedade seja a principal causa da deficiência, alguns maus hábitos também podem causar o desenvolvimento e consequente agravamento do problema. Um grande exemplo disso é o costume de passar muito tempo em frente à televisão ou de olho na tela do celular, causando um estresse visual excessivo e prejudicial à saúde ocular.

O principal sintoma dessa doença é a dificuldade de enxergar objetos que estão distantes. No entanto, pessoas com grau grave do problema não conseguem, nem mesmo, enxergar coisas situadas relativamente perto. Quanto maior o grau de miopia, menor é a distância que se consegue enxergar com nitidez. Além disso, outros sintomas associados a esse problema ocular são:

·         necessidade de piscar ou apertar os olhos para ver claramente;

·         vista embaçada;

·         fadiga ocular;

·         fortes dores de cabeça;

·         dificuldade de enxergar objetos, principalmente à noite.

A fim de evitar todos esses desconfortos, existem algumas formas de corrigir o problema. A mais simples delas é por meio do uso de óculos. No entanto, algumas pessoas os acham desconfortáveis e inconvenientes para determinadas atividades. Por isso, você também pode optar pelas lentes de contato ou, caso queira uma solução mais definitiva, pela cirurgia de miopia.

Apesar de ser uma deficiência relativamente comum, é preciso ter atenção e fazer visitas frequentes a um médico oftalmologista qualificado, porque o aumento excessivo do grau pode ser prejudicial e trazer várias complicações para a visão, algumas até permanentes.

O que é hipermetropia?

Diferentemente da miopia, a hipermetropia é ocasionada quando o globo ocular é mais achatado ou quando a córnea é muito plana, fazendo com que a imagem seja projetada depois da retina. Isso faz objetos muito próximos ficarem embaçados e difíceis de distinguir, mas os mais distantes são nítidos.

Uma forma de identificar o problema sem a necessidade da realização de exames específicos é afastar um objeto do campo de visão e notar se ele se torna mais nítido conforme fica mais distante. No entanto, é preciso tomar cuidado para não confundi-lo com uma doença similar.

Embora os sintomas sejam parecidos, a presbiopia, ou de síndrome do braço curto, é causada pela perda da elasticidade do cristalino e acomete pessoas com mais de 40 anos.

Outros sintomas que ajudam a identificar a hipermetropia são:

·         dor ou ardência próxima aos olhos;

·         vermelhidão ou lacrimejamento;

·         imagem desfocada de objetos próximos;

·         dificuldade de concentração;

·         fadiga ocular;

·         dor de cabeça, principalmente após tarefas que exigem enxergar muito perto, como ler um livro ou utilizar o celular;

·         necessidade de piscar bastante os olhos ao tentar ver mais claramente.

Na maioria dos casos, a causa da hipermetropia é genética. Entretanto, a doença também é comum em pacientes que fizeram cirurgia para correção de miopia há muitos anos e cujo procedimento tenha sido feito por meio de incisões radiais nas córneas, com bisturi especial de diamante.

Além disso, ela também é bem comum em recém-nascidos, pois os seus olhos são pequenos e ainda estão em desenvolvimento. Nesses casos, é uma condição temporária e o grau diminuirá ao longo do tempo. De qualquer forma, caso o problema persista por muito tempo, não deixe de levar o seu filho a um profissional capacitado para que ele analise a progressão e a seriedade da doença.

Essa disfunção também pode ser resolvida com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia de miopia, a qual, apesar do nome, também é conhecida como cirurgia refrativa, capaz de corrigir outros problemas de visão relacionados a distúrbios refrativos.

O que é astigmatismo?

Astigmatismo é uma alteração óptica resultante de uma curvatura proveniente da córnea ou cristalino, deixando a visão desfocada de longe e perto. As imagens ficam borradas.

Alguns outros sintomas relacionados a esse problema são:

·         cansaço ocular durante a leitura;

·         sensibilidade à luz;

·         tensão nos olhos;

·         lacrimejamento ao manter o foco em algum objeto;

·         dores de cabeça;

·         campo de visão distorcido, quando associado a outras deficiências oculares.

Geralmente, o astigmatismo é genético, podendo ocorrer desde o nascimento. Também, pode ser causado por lesões oculares ou cirurgias. Ao contrário de outras doenças de refração, não é causado e nem agravado por estrabismo ou por tempo excessivo perto da televisão. No entanto, o hábito de coçar muito os olhos pode levar a pessoa a desenvolver ou agravar a doença, principalmente em climas muito secos, onde há a concentração de poeira.

Assim como os outros problemas citados, o astigmatismo também tem a possibilidade de ser corrigido com o uso de óculos, lentes de contato ou cirurgia refrativa. Em todo caso, é aconselhável fazer um acompanhamento com um oftalmologista para conhecer e diagnosticar o problema, entender se ele está associado a alguma outra doença e o que é mais indicado ao seu caso em específico.

Quais são as diferenças entre miopia, hipermetropia e astigmatismo?

Em suma, a miopia é uma disfunção que torna a visão embaçada para objetos distantes, ao passo que a hipermetropia é o contrário, trata-se da dificuldade em enxergar elementos próximos. Já o astigmatismo é um pouco dos dois, não se vê com nitidez nem de perto, nem de longe.

Apesar de serem problemas distintos, existe uma semelhança entre eles: todos são consideradas erros de refração, ou seja, são falhas relativas à distorção ou refração da luz no local errado do globo ocular. Esse defeito pode ocasionar limitações na visão, tornando-a imperfeita em imagens distantes, próximas ou ambas.

Essa imperfeição, no entanto, não precisa ser um entrave na sua vida. Com as informações e conhecimentos adequados e um posterior diagnóstico profissional, é possível tomar medidas para amenizar os desconfortos, cuidar da sua vista e ainda impedir a evolução de qualquer uma dessas deficiências.

É possível ter mais de uma deficiência ao mesmo tempo?

Sim, é possível ter as três doenças ao mesmo tempo, mas por terem causas opostas, é impossível ter hipermetropia e miopia no mesmo olho. No entanto, é concebível ter astigmatismo associado a qualquer um dos dois. Ou seja, você pode ter hipermetropia e astigmatismo em um olho e miopia e astigmatismo no outro. Assim sendo, é possível ter os três distúrbios simultaneamente.

Dessa forma, para ter um diagnóstico preciso e saber qual a melhor solução, é recomendado que se busque um profissional oftalmologista. Só ele terá a capacidade e a autoridade para diagnosticar e definir quais são as reais patologias presentes no paciente. Por isso, pesquise e encontre uma clínica que tenha experiência e passe confiança.

Quando procurar ajuda de um oftalmologista?

Infelizmente, muitas pessoas consideram as limitações ocasionadas por problemas de visão como normais e por vezes nem julgam ter, de fato, alguma doença. No entanto, boa parte dos incômodos gerados por elas poderiam ser evitados com simples visitas periódicas ao oftalmologista. Enxergar bem é qualidade de vida e deveria ser levado a sério.

Caso você tenha se encaixado em qualquer um dos casos, é fortemente recomendado que procure um profissional de qualidade, porque, além dos desconfortos citados como consequência dessas disfunções, o agravamento de alguma delas pode levar a sérias complicações com o passar dos anos.

Por isso, é sempre bom ter uma clínica de confiança, como a Olhar Certo, para zelar por esse órgão tão importante e manter o controle do desenvolvimento de possíveis patologias.

Enxergar com dificuldade, mesmo que seja pouca, pode parecer algo corriqueiro e comum, mas é importante ressaltar que um diagnóstico precoce da miopia é capaz de evitar muitas dificuldades no futuro. Por isso, é primordial ter conhecimento e informação para entender as suas limitações e buscar ajuda quando necessário, pois, assim, será possível garantir melhor qualidade de vida.

Agora, aproveite para entrar em contato conosco e conhecer um pouco mais sobre os profissionais por trás de tantos anos de experiência.


Publicado em 16/09/2024

Posted in Doenças oculares

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