Existem diversas enfermidades que podem atingir os nossos olhos, e muitas delas trazem consequências graves quando não tratadas. É o caso, por exemplo, da paralisia oculomotora, que, além de prejudicar a visão, pode estar associada a problemas mais graves.
Por isso, é muito importante conhecer a doença e buscar tratamento assim que os primeiros sinais forem identificados.
Neste texto, você vai entender o que é a paralisia oculomotora, por que ela ocorre, quais os sintomas e como tratá-la. Acompanhe!
O que é paralisia oculomotora?
A paralisia oculomotora é uma condição que afeta o movimento dos músculos e nervos oculares responsáveis por controlar o movimento dos olhos. Isso pode levar a problemas como visão dupla, dificuldade em focar objetos e desalinhamento dos olhos.
Existem diferentes tipos de paralisia oculomotora, dependendo dos músculos oculares afetados e da gravidade da condição.
Quais são as causas?
As causas dessa doença são diversas. Algumas das principais incluem:
- lesões ou traumas na região da cabeça ou nos nervos que controlam os músculos oculares;
- infecções, inflamações ou doenças que afetam o sistema nervoso, como a esclerose múltipla, a meningite ou a encefalite;
- tumores cerebrais ou aneurismas que comprimem os nervos ou os vasos sanguíneos na região dos olhos;
- problemas congênitos ou genéticos que afetam o desenvolvimento ou o funcionamento dos músculos oculares;
- condições metabólicas ou endócrinas, como a diabetes ou o hipotireoidismo, que podem influenciar a função dos nervos ou dos músculos;
- uso de certos medicamentos ou drogas que podem interferir no sistema nervoso central e afetar o controle dos músculos oculares.
Quais são os sintomas da paralisia oculomotora?
Os sintomas da paralisia oculomotora podem variar dependendo da gravidade da condição e dos músculos oculares afetados. Entre os sinais mais comuns, podemos citar:
- visão dupla;
- dificuldade em mover os olhos em uma ou mais direções;
- desalinhamento dos olhos (estrabismo);
- dor ou desconforto nos olhos;
- sensação de pressão atrás dos olhos;
- dificuldade em focar objetos;
- sensibilidade à luz;
- perda da capacidade de abrir completamente uma ou ambas as pálpebras;
- pupilas de tamanhos diferentes.
Quais são os tratamentos?
Cada caso de paralisia oculomotora é único. Por isso, é importante consultar um oftalmologista ou neurologista para avaliação e diagnóstico preciso. Após identificar a causa e a gravidade do problema, o profissional poderá tratá-lo da forma mais eficaz. Vejamos, a seguir, as principais abordagens.
Terapia ocular
Em muitos casos, a terapia ocular pode ajudar a melhorar o controle dos músculos oculares e a reduzir os sintomas. Isso pode incluir exercícios visuais, uso de prismas, tampões ou lentes de contato especiais, entre outros.
Medicamentos
Em algumas situações, o médico pode prescrever medicamentos para tratar a causa subjacente da paralisia oculomotora, como infecções ou inflamações. Além disso, alguns medicamentos podem ajudar a melhorar o controle dos músculos oculares e a reduzir os sintomas.
Cirurgia
Em casos mais graves, a cirurgia pode ser necessária para corrigir o desalinhamento dos olhos ou para reparar os nervos ou músculos oculares danificados. Esse procedimento também é recomendado para remover tumores ou aneurismas que estejam causando a paralisia.
Tratamento de condições subjacentes
Em alguns casos, a paralisia oculomotora pode ser causada por outras doenças graves, como a diabetes ou a esclerose múltipla. Sendo assim, o tratamento da condição subjacente pode ajudar a melhorar a paralisia.
Como vimos, a paralisia oculomotora tem cura, mas o paciente deve buscar tratamento imediato para evitar complicações. Então, ao identificar qualquer um dos sintomas, marque uma consulta com o oftalmologista imediatamente. Assim como ocorre em outras doenças, o diagnóstico precoce reduz o tempo de tratamento e o torna mais eficaz.
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