Quando o assunto é câncer, o que vem à sua mente? Você costuma imaginar caroços? Ou lembra mais de lesões ulceradas? Pois bem, nem todo tumor maligno se apresenta dessa forma. Hoje, vamos conhecer sobre o linfoma intraocular.
De modo geral, a neoplasia é caracterizada pela proliferação descontrolada de células. Portanto, nem sempre é algo maligno, uma vez que pode ser uma proliferação inofensiva, benigna. Além disso, pode acontecer com qualquer tipo celular.
Então, no caso dos linfomas, as células atingidas são aquelas do sistema imunológico. Complementando, de fato, trata-se de um tumor maligno. Mas afinal, o que o sistema visual tem a ver com isso? Continue a leitura!
Entenda o que é linfoma intraocular
O linfoma intraocular é um câncer raro que atinge o sistema visual. Como visto, os linfomas são neoplasias que atingem as células linfáticas, ou imunológicas. Ele pode iniciar nos próprios olhos ou, ainda, ser metástase de outra região.
Vale ressaltar que os linfomas representam um grupo grande de neoplasias, que podem ser classificadas como linfomas de Hodgkins ou não-Hodgkins. Os intraoculares fazem parte desse segundo grupo e, por isso, tendem a apresentar menor chance de cura.
É muito difícil esse tipo de câncer se manifestar em estágio inicial. Logo, quando o diagnóstico é feito, já se encontra em um estágio mais avançado. Os grupos de risco para a doença são idosos e pessoas imunossuprimidas.
Veja quais os sintomas da condição
Os linfomas apresentam manifestações clássicas, sobretudo quando a doença é sistêmica. Nesse caso, estamos falando de febre, intenso suor noturno, perda de peso importante e maior cansaço.
Já o linfoma intraocular não vai se manifestar dessa maneira clássica. Geralmente, são sintomas associados ao sistema visual. Eles podem ser bem gerais, como dor nos olhos, vermelhidão e, até mesmo, dificuldade para enxergar.
Pode haver, também, mais sensibilidade à luz ou alterações de forma da pupila. De toda maneira, a tendência é que o paciente perceba essas alterações apenas nos estágio avançados da doença, o que pode prejudicar o tratamento.
Conheça os tratamentos disponíveis
As duas principais formas de tratamento são: quimioterapia e radioterapia. Vale ressaltar que o linfoma ocular, em si, apresenta baixo risco de perda da visão. Porém, os efeitos colaterais do tratamento podem gerar complicações.
Na radioterapia, por exemplo, existe o risco de o paciente desenvolver glaucoma ou catarata. Complementando, a definição do tratamento é feita baseada no diagnóstico e estadiamento do tumor.
Logo, pode ser uma abordagem mais agressiva ou mais branda. Existe a possibilidade, ainda, de associar outro tipo de tratamento, como anticorpos monoclonais. Tudo isso será avaliado pela equipe envolvida na assistência.
Agora que você entende melhor sobre o linfoma intraocular, deve estar se perguntando se existe alguma forma de prevenção. Na verdade, não é possível definir exatamente as medidas para prevenir. Ficam, então, duas grandes lições. A primeira, é que os grupos de risco — idosos e imunossuprimidos — devem manter atenção redobrada com os sintomas. Já a segunda, é buscar avaliação de um especialista assim que as manifestações surgirem.
E se você precisar de um oftalmologista para avaliar qualquer alteração, entre em contato com a equipe da Olhar Certo!