Você conhece os diferentes tipos de daltonismo que existem?

A visão humana tem dois tipos de células que codificam a luz e nos deixam ver: os bastonetes que possibilitam enxergar com pouca luz e os cones que nos permitem ver cores. O daltonismo, mais conhecido como deficiência de visão de cores, acontece quando os cones apresentam algum defeito ocasionado por um gene anormal. Neste post, abordaremos os principais pontos sobre os diferentes tipos de daltonismo. Confira!

O que é daltonismo?

Também chamado de deficiência de visão de cores, é uma condição em que a pessoa não vê as cores da forma comum. Isso acontece quando as células fotorreceptoras, os cones, estão ausentes ou não funcionam de modo correto. Essas células, em geral, possibilitam que se veja cada cor existente no arco-íris.

Todas as pessoas enxergam um intervalo de cores, mas quais cores nós observamos vai depender de quão bem os fotorreceptores atuam. Essas células dentro do olho reagem a comprimentos de onda específicos de luz. Vemos as cores de forma relativamente diferente, e o modo como as vemos também pode mudar à medida que envelhecemos.

O que causa o daltonismo?

Essa é uma patologia incomum, mas ocorre de forma hereditária. O daltonismo pode acontecer em homens e mulheres, mas é muito mais comum em homens. Isso porque essa condição é transmitida por meio do código genético. Na maior parte das ocorrências, a pessoa é daltônica desde o nascimento.

Quais são os sinais e sintomas?

A pessoa pode ter algum tipo de daltonismo se tiver problemas para:

• dizer a diferença entre as cores;
• ver o brilho de certas cores;
• distinguir a diferença de certos tons de cores.

Quais os tipos de daltonismo?

Dependendo do tipo de célula cone deficiente, o daltonismo pode ser dos seguintes tipos.

Daltonismo vermelho-verde

Esse é o tipo mais comum de daltonismo e torna difícil dizer a diferença entre vermelho e verde. Existem quatro tipos:

• deuteranomalia: é o tipo mais frequente de daltonismo vermelho-verde. Faz o verde parecer mais vermelho. Essa categoria é leve e geralmente não atrapalha as atividades normais;
• protanomalia: faz com que o vermelho aparente ser mais verde e menos brilhante. Esse tipo também é leve e geralmente não impede a vida cotidiana;
• protanopia e deuteranopia: as duas impossibilitam diferenciar o vermelho do verde.

Daltonismo azul-amarelo

Essa classe de deficiência é a menos comum de daltonismo e torna difícil especificar se é azul ou verde e amarelo ou vermelho. Existem dois tipos de daltonismo azul-amarelo:

• tritanomalia: dificuldade em identificar a diferença entre azul e verde e entre amarelo e vermelho;
• tritanopia: incapacidade de distinguir entre azul e verde, roxo e vermelho e amarelo e rosa. Também faz com que as cores pareçam menos brilhantes.

Daltonismo completo

Nessa condição, a pessoa não consegue ver cores. Isso também é chamado de monocromacia e é bastante incomum. Dependendo do tipo, o paciente também pode ter problemas para ver claramente e ser mais sensível à luz.

Qual o diagnóstico do daltonismo?

O primeiro teste para deficiência de visão de cores foi desenvolvido pelo oftalmologista japonês Ishihara Shinobu para uso militar em 1918. Hoje em dia, o teste de Ishihara ainda é o principal método de diagnóstico usado para determinar se uma pessoa tem deficiência de cor vermelho-verde ou azul-amarelo.

O teste consiste em receber um conjunto de placas coloridas de Ishihara. Por exemplo, para testar o daltonismo vermelho-verde, cada placa tem um número vermelho ou verde escondido dentro de um conjunto de pontos. Se a pessoa não conseguir ver a figura, ela testou positivo para essa deficiência.

Existe também um conjunto de placas de Ishihara com figuras azuis ou amarelas escondidas dentro de um conjunto de pontos. Caso a pessoa não consiga ver a figura azul ou amarela, ela testou positivo para esse tipo de daltonismo.

Existe cura para os diferentes tipos de daltonismo?

Na atualidade, não existe cura para os tipos de daltonismo. Se ele for genético, existem terapias genéticas específicas em desenvolvimento que podem ser promissoras para o futuro. Enquanto isso, pergunte ao oftalmologista quais auxílios podem contribuir para o controle visando a se adaptar à vida cotidiana.

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